segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O melhor de você ...

Dê sempre o melhor
E o melhor virá...
Às vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas...
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta e interesseiro...
Seja gentil assim mesmo.
Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros...
Vença assim mesmo.

Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo...
Seja honesto e franco assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra...
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja...
Seja feliz assim mesmo.
O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã...
Faça o bem assim mesmo.

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante...
Dê o melhor de você assim mesmo.
E veja você que, no final das contas...
É entre VOCÊ e DEUS...
Nunca foi entre você e eles!

Madre Teresa de Calcutá
"A oração faz nos ter um coração puro. E um coração puro é capaz de ver a Deus. Se descobrirmos Deus, seremos capazes de amar, de amar não com palavras, mas com obras".
Madre Tereza de Calcutá

Oração das pequenas causas ...

Que a paz esteja dentro de você hoje.
Que você creia estar exatamente onde você deve estar.
Que você acredite nas infinitas possibilidades que nascem do destino.
Que você usufrua as graças que recebeu e passe adiante o amor que lhe foi dado.
Que você seja feliz sabendo que é um filho de Deus.
Que você deixe a presença de Deus entrar em teu corpo e 

permita à tua alma a liberdade de cantar, dançar, orgulhar-se e amar.
Ele está lá, para cada um de nós.



Madre Tereza de Calcutá

Mantenha ...

Mantenha seus olhos puros para que Jesus possa olhar através deles.
Mantenha sua língua pura para que Jesus possa falar por sua boca.
Mantenha suas mãos puras para que Jesus possa trabalhar com suas mãos.
Mantenha sua mente pura para que Jesus possa pensar seus pensamentos em sua mente.
Mantenha seu coração puro para que Jesus possa amar com seu coração.

Peça a Jesus para viver sua própria vida em você porque:

Ele é a Verdade da humildade.
Ele é a Luz da caridade.
Ele é a Vida da santidade.


Madre Tereza de Calcutá

Senhor,

Ajuda-me a derramar Tua fragrância onde quer que eu vá.
Inunda a minha alma com Teu Espírito e Vida.
Penetra em mim e apossa-Te tão completamente de mim
que toda a minha vida seja uma irradiação Tua.

Ilumina por meu intermédio e apossa-Te de tal maneira
 de mim
 que cada Alma com que eu entre em contato
 possa sentir Tua Presença em minha Alma.
Que, ao ver-me, não me veja a mim, mas a Ti em mim.
Permanece em mim.


Assim resplandecerei com Teu próprio resplendor,
para que meu resplendor sirva de luz para os outros.
E minha luz virá toda de Ti; nem o mais leve raio será meu.
Tu és quem estarás iluminando os outros em meu redor.


Que eu não Te pregue com palavras, mas com meu exemplo,
com o influxo do que eu realize, com o fulgor
visível do Amor que meu coração de Ti retira.

Madre Tereza de Calcutá
Em 10 de setembro de 1946: durante uma viagem de trem, recebe a inspiração de matar a sede de Jesus pelas almas. Nos meses seguintes, Jesus, por meio de locuções e visões interiores, revela a Teresa o desejo de seu coração de encontrar "vítimas de amor", que teriam "irradiado seu amor sobre as almas". Revela-lhe seu sofrimento em ver o abandono dos pobres e sua dor por não ser conhecido por eles. Pede-lhe de fundar uma comunidade religiosa, as Missionárias da Caridade, dedicadas ao serviço dos mais pobres entre os pobres.

Madre Tereza de Calcutá
"Desejo consolar o Coração de Jesus mediante a alegria. Por favor, peça a Maria de me doar seu Coração, para que eu possa mais facilmente realizar seu desejo para mim. Quero sorrir até a Jesus, de maneira a ocultar também a Ele, se for possível, o sofrimento e a escuridão de minha alma".
Madre Tereza de Calcutá

sábado, 27 de agosto de 2011

Perder a vida é encontrá-la

‘’De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida?’’
            Mateus 16,26

     Jesus em todo o seu trajeto de vida na terra sempre mostrou aos seus seguidores acontecimentos que se sucederiam conforme as escrituras e os desígnios Daquele que o enviou. No evangelho de hoje neste trigésimo quinto domingo do ano (22º Domingo do Tempo Comum) Pedro tropeça. Jesus anuncia que  iria ser morto e ressuscitaria no terceiro dia, Pedro diz que não é coisa de Deus... Pedro simplesmente dita como Deus vai agir, se escandaliza diante da notícia da cruz e acaba usando a razão de forma egoísta pressupondo o que Deus irá fazer ou não. Jesus o repreende alertando de que Pedro é um tropeço, que ali não era Pedro e sim algo que não é de Deus.
     Agora imaginemos se todo dia ao acordarmos ditemos os mínimos detalhes de como será nosso dia, premeditar todas as nossas ações... Enfim que ato egoísta e ao mesmo tempo se priva da presença de Deus. A liberdade simplesmente desaparece quando tudo está planejado... Os planos de Deus são melhores que os nossos.
     Neste mesmo evangelho Jesus nos convida a nos renunciarmos: "Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga". O filho do Homem carregou a própria cruz, viveu as próprias dores por amor a humanidade. Renunciar é a palavra chave para seguir Jesus e ter a coragem de segui-lo carregando a própria cruz. Quantos por aí já não vivem por si mesmo? A cruz era tão pesada que é preferível servir ao mundo. Um ponto importante a citar é a forma de como muitos dão a vida por dinheiro, por matéria e mais futilidades desnecessárias para sobreviver humildemente. Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida?
     O que você poderia receber em troca ao ganhar o mundo todo? Qual o seu maior anseio? Perder a vida tentando salvar a si próprio  ou perder a vida por causa daquele que morreu na por sua causa?
     Cá faço um interrogatório, mas a realidade é reflexo da falta de tempo para Deus... Todos correm para onde?

(Mateus 16,21-27)

domingo, 21 de agosto de 2011

Olhar de Deus para nossa humildade ...


“Então Maria disse: A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam”.
Lucas 1.46-50

     Neste trigésimo quarto domingo do ano (Assunção da Nossa Senhora), o Evangelho de hoje nos trás uma mensagem de ensinamento sobre o olhar de Deus para a nossa humildade e o cumprimento de sua palavra enviada a nós, cabe aos seus filhos reconhecer quão bondoso é o nosso Pai e sua misericórdia estende-se sobre a nossa vida.
    A visita de Maria a sua prima Isabel trás um contexto bem explicito sobre a pessoa de nosso Senhor Jesus e sobre a humildade da doce pessoa da Maria, mulher escolhida pelo Senhor Jeová pra gerar o seu filho, a promessa Dele dada ao seu povo Israel veio se cumprir através da abençoada Serva Maria, o Salvador que o povo judeu esperava por séculos estava pra chegar a luz que alumia todo caminho, a fonte de água que refresca todo ser, a graça divina abundante sobre os povos e nações.  Tudo que Ele fala, cumpre Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei”. (Isaias 55.11).
      Isabel foi cheia do espírito santo e veio profetizar sobre a doce pessoa de Jesus e ainda complementou acerca da tenra pessoa da Maria, Deus que sonda os corações, que conhece cada filho (a) que criou para sua gloria sempre valoriza nossa busca, esforça, coragem e devoção a Ti, isso que Ele fez com a sua serva Maria, olhou para sua humildade de se colocar a sua disposição de aceitar e conceber o Messias, que viria ao mundo através de sua pessoa “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”. (Lucas 1.35), entendemos claramente que Maria seria uma mulher demais admirada por todas as gerações vindouras e receberia vários nomes entre os povos da terra, onde hoje alguns a chamam de “ Mãe de Deus”, “Mãe de Jesus”, “ A Nossa Senhora”, “ A Mãe Intercessora”, “ A Nossa Mãe”; alegria desta serva do Senhor se estendeu por todas as gerações vindouras e seu nome estará perpetuamente sobre toda  geração.
     Maria nos ensina que em Deus vale esperar, não importa o tempo de espera, pois grande é o jubilo que esta espera trás para a nossa vida, que seguimos o exemplo desta mulher que se entregou a Deus, que guardava todas as suas palavras em seu coração, que meditava, aplicava a sua vida, ainda receber o maior legado da parte do Altíssimo de conceber e dar a luz ao seu Filho Jesus, escolhida para ser Mãe do Salvador, sua sublime missão de mãe de ensinar, educar, preparar seu filho para sua grande missão de resgatar todos os povos para o Pai, Maria com seu amor além de ensinar a Jesus, se preocupava com o seu amado filho e onde quer que Ele fosse ali estava aquela doce mãe, que zelava, que admirava com o ser de Jesus, aquela que se alegrou em ver multidão a volta do seu Filho, onde recebiam uma palavra que confortava, onde só se via milagres acontecendo. A devoção da Mãe ao Pai e ao Seu Filho é vista em toda escritura sagradas que narra sua pessoa, portanto que possamos aprender em cada verso seu a importância de seguir, obedecer e ser devoto ao Altíssimo e ao Seu Filho Jesus.
     A Liturgia deste domingo nos convida a se achegar e adentrar ao Trono da graça, estar mediante a doce presença de Cristo, que suas palavras possam além de trazer conforto, consolo, possa encher a nossa vida de alegria. Os olhos de Deus estão voltados para nosso ser, que prosseguirmos com a certeza que sua graça nos alcança e o tempo de espera, florescerá cheio de gozo. Guardemos, conservamos e aplicamos sua palavra em nossa vida, pois é o alimento da alma!

(Lucas 1.39-56)

domingo, 14 de agosto de 2011

"Sua vida é um quadro a ser pintado. Pinte-o com o pincel da oração, use a aquarela da fé, coloque a moldura da ternura e a sua vida será a mais bela arte do museu da eternidade".
Pe. Marcelo Rossi

sábado, 13 de agosto de 2011

Grande é a tua fé no Senhor...

“Diante disso, Jesus lhe disse: Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres! E desde esse momento sua filha ficou curada.” 
Mateus 15.28

     Neste trigésimo terceiro domingo do ano (20° domingo do tempo comum), a mensagem do Evangelho trás um ensinamento sobre a oração, a persistência durante essa busca até que sejamos alcançados pela graça do Senhor e sejamos atendidos. Há três ensinamentos essências nesta mensagem: a mais sincera súplica, o filho (a) paciente, e a alegria triunfante de receber a benção.
   Quando estamos com problema que parece causa impossíveis, mas elevamos nossa suplica a Jesus, sabendo que para Ele não existe nada que não possa ser resolvido, pois Ele tem a solução para todas as coisas, depositamos nossa fé unicamente a Ele, onde dirigimos nossa face em direção ao Senhor, é nesse momento que crescemos numa intimidade maior com Deus, pois a oração nos aproxima do Criador, orar é sentir os céus abertos, onde a graça será derramada sobre nós.
     Esta mensagem de hoje relata o caso de uma mãe que sofria ao ver a sua filha ser atormentada por um espírito mau, o qual não deixava a menina em paz, então aquela mãe sofria diante do sofrimento de ver quem ela mais amava sofrendo. Mas a luz sempre bilha, onde nasce a esperança, surgiu dentro do coração desta mulher a fé que poderia curar a sua filha, e dirigiu seus passos únicos até a Jesus, antes vale lembrar que é concreto que dentro do coração dela, propôs buscar a cura para a menina, essa busca viria acompanhada de um clamor sincero que partia do seu coração. Ao encontrar Jesus se aproxima com forte clamor suplicando ao Senhor piedade e misericórdia pela sua filha, mas vemos que Ele não atendeu imediatamente, isso nos mostra que Ele prova a nossa fé, pois quem realmente precisa clama em todo o tempo até que a graça seja alcançada, foi exatamente isso que esta mãe fez; buscou até ser atendida.
     Mediante a sua busca, não permita o desanimo, nem que a duvida possa surgir, mantenha sua fé Nele, sabendo que alem de saber o que você realmente precisa, Ele tudo sabes, portanto seja paciente no Senhor, buscando continuamente com todo o seu coração, persevere em cada oração, busque até que a resposta venha, tudo vem ao tempo certo, mas não deixe de elevar suas preces ao Pai.
     A mensagem deste domingo nos convida a seguir o exemplo desta mãe que buscou pacientemente a Jesus com suas preces, que cada um de nós façamos o mesmo de orar mais, buscar muito mais, ser alcançado pela graça que vem do céu. A oração é a chave que abre as portas dos céus, onde após abertas os céus apenas derramam sobre nós as bênçãos.  A oração cria um elo entre o filho (a) ao Pai, onde conhecemos mais o Senhor que nos criou que zela por nossa vida. Portanto busque-o de todo o seu coração; que em cada oração respondida Cristo possa nos dizer “ a tua fé te  salvou” e a sua oração “restaurou sua vida”.

(Mateus 15.21-28)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Servir ao Senhor é um ato de amor


     A vida religiosa  é um ato de amor, o maior  exemplo de uma vida dedicada, consagrada e embalsamada em cada  gesto e ato de amor é de Jesus, que sendo escolhido pelo Pai, apenas se entregou ao amor e por amor;  e cumpriu  sua missão de  resgatar toda humanidade para Deus, através de seus  feitos, obras e seu sacrifício perfeito de dar sua vida para que por meio dela todos  fossem salvos e pudessem achegar-se  diante do trono de   Deus para uma comunhão mais intima com o seu Criador.
      A nós que recebemos  Dele  o chamado de entrega, renuncia, dedicação e aceitação pra continuar a tão sublime obra de   expandir o seu amor a toda criatura, devemos seguir o seu exemplo de obediência ao Pai, de viver uma vida moldada  de acordo com os mandamentos  das sagradas escrituras,  todo cristão tem o dever de  separar-se do mundo, viver uma vida reta e em plena  comunhão com Deus, seguir sua orientação,  pois Ele continua a falar conosco,  nossa vida e nossos passos  tem de ser guiados unicamente pelo Senhor.
     Quando digo que a vida  religiosa é um ato de amor é porque somente quem tem  amor a Jesus, é capaz de segui-lo, de aceitar o chamado de servir;  de saber que a vida que será vivida é totalmente  fora da vontade de si,   aceitar um chamado quer dizer abrir mão de seus sonhos, anseios, desejos, para dedicar aos sonhos  do Pai, de que  a graça dos céus  vai alcançar os 4 canto da terra, onde  haverá o jubilo entre as nações, cujo povo aceitará as boas novas enviada por Deus e servirão ao seu Criador; somente que tem profundo amor pode  renunciar sua vida em prol  de continuar a missão dada por Jesus. Que o servir a Cristo seja uma vocação de amor!



" Minha vocação é o  amor."


Santa Teresinha do Menino Jesus
"Ó Farol luminoso do amor, eu sei como chegar a Ti, encontrei o segredo de me apropriar de Tua chama." 


Santa Teresinha do Menino Jesus
"Tu sabes bem, meu único martírio é teu amor, Coração Sagrado de Jesus!"


Santa Teresinha do Menino Jesus
"O Bom Deus me fez compreender que existem almas que sua misericórdia não se cansa de esperar..."


Santa Teresinha do Menino Jesus
"Parece-me que agora nada me impede de levantar vôo, pois não tenho mais grandes desejos a não ser o de amar até morrer de amor".


Santa Teresinha do Menino Jesus
"Para mim a oração é um impulso do coração, um simples olhar para o Céu, um grito de gratidão e amor no meio da provação como no meio da alegria".


Santa Teresinha do Menino Jesus
"Deus não poderia me inspirar desejos irrealizáveis, portanto, posso, apesar da minha pequenez, aspirar à santidade".

Santa Teresinha do Menino Jesus
"Ó Jesus, meu Amor... minha vocação, enfim, eu a encontrei, minha vocação é o Amor!" 
Santa Teresinha do Menino Jesus
"Só tenho de olhar o santo Evangelho, logo respiro os perfumes da vida de Jesus e sei para que lado correr". 
Santa Teresinha do Menino Jesus

"Compreendi que o Amor englobava todas as vocações, que o Amor era tudo..." 



Santa Teresinha do Menino Jesus

domingo, 7 de agosto de 2011

Eu, sacerdote das divinas causas Ele, sacerdote das humanas razões...


Eu na trilha incerta dos meus passos
Mergulhado no destino imenso dos meus sonhos
Vou percorrendo as estradas do mundo
Deitando a toalha branca sobre os altares da humanidade
E retirando do horizonte profano da vida
A matéria-prima que será sacralizada
Ele , o tempo, e seus movimentos de suas cirandas
Vida que se reveste de cores e estações litúrgicas
Que nos convida a celebrar
O específico de cada motivo
Tempo de preparo, de colheita, vida comum
Sopro do espírito, tempo de ressuscitar
Eu, sacerdote das divinas causas
Ele, sacerdote das humanas razões
Quando com ele, faço acordo
Sorrio com os motivos de suas alegrias
E poetizo as tristezas, que de suas mãos se desprendem 
Mas quando com ele posso
Ah, quando com ele posso, eu dele me esqueço
E vivo.
Padre Fábio de Melo
“Eu não me anuncio, mas anuncio o que creio. O meu trabalho está acomprometido com o desejo da Igreja de fazer Jesus Cristo mais conhecido e amado. É uma responsabilidade que eu assumo cheio de esperanças.” 
Pe. Fábio de Melo
“Eu sou um contador de histórias… Gosto de me aventurar no universo das palavras, gosto de vê-las clamando por minhas mãos, desejosas de sairem da condição de silêncio. Escrever é uma forma de desvendar o mundo.”
Pe. Fabio de Melo
Sabe para quê o artista faz a sua arte? Para eternizar um momento que ele não quer mais esquecer.
Pe. Fabio de Melo
Eu não sei dizer o meu nome, sem recordar-me do nome de Jesus. Tudo o que creio,Tudo o que Canto, Escrevo, falo e vivoTem Nele a Raíz, o Fundamento. Isso me Alegra”.
Pe. Fabio de Melo
"O que não cabe no tempo sobre o altar deposito. Ritualizo no agora da vida, o sempre que não tem fim. A presença na ausência, a palavra no silêncio, o amor no gesto. Que seja sempre assim: o altar de Cristo feito altar da poesia".
Padre Fábio de Melo

sábado, 6 de agosto de 2011

Para falar ao vento bastam palavras. Para falar ao coração, é preciso obras.

Padre Antonio Vieira
Amem seus bispos, amem seus padres. Apesar de suas fraquezas, eles são uma presença apreciada na vida.

Bento XVI - Papa
Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.
A gente só desiste quando não quer ir. Quem não tem sentido para sua vida só anda empurrado. É preciso se confinar contra o desânimo social.
                                                   
                                                  (Palestra: Vacina contra o desânimo - Pe. Léo)

Ande sobre as águas - Coragem

“Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”
                                                                                                    (Mateus 14,16)
     Em continuidade com a parábola da multiplicação dos pães, neste trigésimo segundo domingo do ano (19° domingo do tempo comum), Jesus com seu gesto de oração nos convida a também nos colocarmos em oração e termos fé. Jesus na parábola da multiplicação dos pães havia ido ao deserto para fazer suas orações, e manteve seu planejamento após atender a todos os que vieram ao seu encontro.
     Após saciar e se despedir dos milhares que vieram o ouvir no deserto, Jesus se retira para o deserto e se põe em profunda e sincera oração. Longe de preocupação com o tempo ou com os discípulos que foram ordenados a irem para o barco. Mais uma vez Jesus nos apresenta a importância da oração, uma oração que nos convida a dialogar com Deus e esquecer por um momento tudo que nos circunda.
     Já era noite quando Jesus terminou sua oração. O barco que levavam os discípulos, já estavam longe da terra. Jesus ia passar a noite onde? Ora, ele estava no monte em um deserto, e agora?
     Quando se tem Deus ao nosso lado nada nos preocupa, e Jesus mostra isso. Se não tem ninguém no deserto e ele disse que depois encontraria os discípulos pelo caminho, então foi ao encontro do barco que estavam os discípulos. “Àquele homem que está andando sobre as águas não é um fantasma? '' Dizia um dos discípulos amedrontado. Se Jesus disse que ia de encontro aos discípulos, ele prometeu o dito da maneira mais surpreendente, a ponto dos que estava na barca ficarem temerosos.
     "Não tenhais medo, Sou eu." Pedro ao ver a cena, retrucou em desafio, se fosse mesmo o Senhor, que o fizeste andar sobre as águas também. Pedro é corajoso no tal pedido, e Jesus o atende.
     Jesus estende a mão a Pedro e ele começa a andar sobre as águas também! Até aqui, está mil maravilhas de surpresas. Porém, ao sentir um vento forte, Pedro pede por socorro e logo é repreendido por Jesus: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” Jesus socorre a Pedro e ambos voltam para a barca, os que viram prostaram-se em admiração pelo filho de Deus.
     A mensagem de hoje no remete a sermos como Pedro, mas ser muito mais da atitude que ele teve.          
     Confiar em Jesus, pedir para caminhar sobre as água também. E ao caminhar não ter medo do vento, como Pedro teve, mas sim continuar a caminhar. Acreditar que Jesus nos guia na tempestade, na inquietude do mar, nas ondas tenebrosas. Ter coragem e fé. Somos guiados pela luz do mundo e precisamos agir como iluminados, pois jamais estamos sós.

(Mateus 14,22-33)



A multiplicação dos pães

 ‘’Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!”
                       (Mateus 14, 16)
         
     Neste trigésimo primeiro domingo ao ano (18º domingo do tempo comum), somos convidados a colocar em prática a sabedoria da parábola da multiplicação pães. Jesus se retira para o deserto, ponto de reflexão e oração. Nesta etapa de sua vida seus feitos e seu nome já estava conhecido por toda a cidade próxima ao deserto, milhares de homens sedentos foram ao seu encontro, sede de palavra e fome de amor, faziam esses homens, mulheres e crianças permanecerem no deserto ao lado do mestre. A tarde se passava e todos ali despreocupados, permaneciam na presença do mestre da terra de Israel. ‘’Ora, já é tarde! Abençoa esse povo para eles irem embora, não temos comida para todos aqui, são muitos. Abençoe-os e mande os daqui!’’ Essa era a preocupação dos discípulos que o seguiam, mas Jesus foi além da pequena preocupação dos discípulos e os ordenou a procurarem comida e eles mesmo servirem àquela multidão.
      Que responsabilidade! Os discípulos alimentar aquela grande multidão.
     É nesta etapa que se inicia a prática cristã, olhai o próximo e buscai uma forma de saciar, seja este o alimento físico ou o alimento espiritual, a missão que Jesus deu aos discípulos cabe a nós também, e mesmo sem imaginar por onde começar, Jesus age. Veja a continuação da parábola.
     Os discípulos, mesmo preocupados, foram obedientes a procurar algum tipo de alimento para aquela multidão, e por fim encontraram pouquíssima coisa, mas encontraram: três peixes e cinco pães. O pouco para nós é bastante coisa aos olhos de Deus, imagina se nossa fé fosse grande o bastante para ver a grandeza de tudo que temos a ponto de partilhar, nada nos falta. Jesus pegou aqueles pães e peixes fez sua oração, abençoou e repartiu entre todos aqueles homens, mulheres e crianças, ainda assim sobraram doze cestos cheios, por isso essa parábola é conhecida como a multiplicação dos pães e peixes.
     Agora pensando bem, quem doa o que tem para o bem do próximo, lembrando que doar e dar de verdade, sem ter que sentir falta ou se arrepender depois, então quem doa verdadeiramente, seja seu tempo, seu alimento, sua palavra, seu serviço em prol do bem do necessitado, este receberá em dobro, receberá sorrisos de gratidão e palavras amigas que fortalecerão ainda mais suas obras.
     Esta é a mensagem de hoje, nem só de pão vive o homem, mas da palavra que sacia e fortalece. Do mesmo modo que temos que ter sabedoria para partilhar uma palavra, temos que ter maior sabedoria ainda para dividir o que nós temos com os que pouco ou nada tem, colocar em prática a humildade.

(Mateus 14,13-21) Evangelho do dia 31 de julho de 2011



O que é mais precioso?

“Assim, pois, todo o mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”.
                                                                                                         (Mateus 13,52)

A liturgia deste trigésimo domingo do ano (17° sétimo domingo do tempo comum), nos revela as continuas parábolas que Jesus vem pregando durante sua vida, e esta particularmente nos revela a preciosidade do Reino dos céus e nos leva a refletir: que reino é este?
Os personagens que aparece nesta parábola tratam do reino dos céus como algo precioso, um tesouro raro, uma pérola, como abundância que leva a garantia de uma vida segura e feliz.
Observa que o comprador ele busca até o possível encontro com a pérola e o homem encontra um tesouro e o mantém escondido, pressupõe-se um encontro custoso em que a venda de tudo o que se possui irá fazer o comprador tomar posse daquela pérola ou daquele tesouro. Ambos distintamente sabem o valor do que encontraram e o quer mais do que todo bem que possui. Das várias interpretações entende-se que o reino dos céus vale mais do que todo bem que possuímos. A rede lançada ao mar é seletiva e nos leva ao desígnio da existência e separação do bem e do mau, servindo de metáfora para o homem justo e o homem ruim.
E para resumir Jesus sabiamente fecha a parábola: “Assim, pois, todo o mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. Lança a responsabilidade de quem assume viver como servo e faz a comparação com um pai de família que deixa como herança ao filho coisas novas, para isso ele precisa estar vigiando para deixar o melhor para seu filho, ensiná-lo a viver com prudência no Reino dos Céus.
Mas o que seria o Reino dos Céus?!  (Enquanto você faz sua própria dedução, iremos fazer um levantamento de opiniões e refletir em conjunto)

(Mateus 13,44-52) Evangelho do dia 24 de julho de 2011