“Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes”.
(Mateus 22.9)
O Evangelho desse quadragésimo primeiro domingo do ano (28º domingo do tempo comum), Jesus aqui nos conta uma parábola um pouco enigmática: um rei tem uma festa de casamento preparada para as núpcias do seu filho. Então, envia seus servos para convidar as pessoas para o casamento. No entanto, aqueles que foram convidados não aceitam o convite e matam os servos do rei. Acontece, assim, uma grande chacina, pois o rei – vingativo – ordena que aqueles ingratos sejam executados. Abre-se esta visão das pessoas que são trazidas das encruzilhadas para encher a sala do banquete.
Em todo o ministério de Jesus, podemos observar que Ele buscava todos que estavam a beira do caminho, aqueles que se encontravam caído pelo pecado, pela dor, pelas doenças e procurava com seu amor atraí-los, curavam suas dores, perdoava sem pecados, enchiam a vida deles de luz, paz e fé. O banquete já estar pronto, Cristo aguarda sua noiva, sabemos que esta noiva refere a Igreja do Senhor que estar espalhada sobre os 4 canto da terra, Ele já nos espera, mas deseja que levamos multidão conosco, sempre foi o desejo Dele de que onde esteja, nós também estejamos, esse nós significa claramente uma enorme multidão de pessoas, mas para que elas possam particular deste banquete nupcial é preciso que seguimos exemplo do Mestre, de procurar todos que estão caídos nas encruzilhadas, este amor que move nossa vida trará a verdadeira paz para estes que jazem caídos, sem esperança, sem paz, sem amor; Cristo confiou a cada um a sublime missão de resgatá-lo com seu amor e atraí-las para Ele, pois continua sendo o mesmo que cura, liberta e ama a todos.
Com essa parábola das núpcias do Filho de Deus, o que podemos extrair de ensinamento para nossas vidas? Deus nos chama para uma íntima união com Ele. Precisamos nos preparar para isto. Simbolizando esta preparação, vemos a veste nupcial que cada um de nós precisamos ter. Precisamos nos revestir desta veste, precisamos mudar de atitude. Mudar de vida para nos prepararmos ante esta união íntima com o Esposo, que é Cristo. A Igreja inteira, todos nós – membros do Corpo de Cristo – iremos nos unir a Jesus. E será neste momento que acontecerá a festa. Acontecerá a realidade prometida por Deus desde toda a eternidade. Somos chamados a esta união. Em Jesus, a união entre Deus e a humanidade já aconteceu de forma perfeita, porque Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Em Jesus acontece este matrimônio. Mas é necessário que recebamos o Espírito Santo e sejamos unidos ao Corpo de Cristo. Como membros deste Corpo, que é a Igreja, então estaremos também neste matrimônio, nesta realidade de união com o Cristo cabeça.
Deveríamos ter pressa em convidar tantas e tantas pessoas para que venham participar deste banquete aberto a todos. É preciso convidar a todos. E descobrir, ali – nesta união – a grande alegria de ser filho de Deus. Descobrir esta missionariedade de quem sabe: “Estou unido ao Esposo Jesus. Quero que outros também se unam a Ele.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário