sábado, 24 de setembro de 2011

Vai hoje trabalhar na minha vinha

Qual dos dois fez a vontade do Pai?”
Mateus 21.31

     O Evangelho desse trigésimo novo domingo do ano (26º Domingo do Tempo Comum), nos trás uma mensagem reflexiva sobre atender o chamado do Senhor para trabalhar em sua vinha, embora nem toda pessoa que recebe o convite realmente aceita, pois não basta dizer sim apenas, nenhum chamado sustenta na afirmação, mas sim no amor que envolve a vida deste ser, na renuncia a si mesmo, na sublime entrega ao Senhor por sua obra; é preciso fazer a vontade do Pai, sendo que sua vontade é que a humanidade conheça seu amor, por isso Deus precisa de cada um de nós, é a igreja de Cristo que leva o seu Ide.
    Nesta parábola Jesus vira para os sacerdotes e anciãos do povo fazendo um breve discurso sobre um chefe de família, que tinha dois filhos e dirigiu-se aos dois, com intuito de saber qual iria trabalhar na sua vinha, observamos que um disse “sim” e outro “não”, e ai qual deles foram para a vinha? Há pessoa que ouve pregação acerca de missões e logo se emociona, alegando que pode fazer, mas esquece que fazer a obra de Deus é preciso realizar a sua vontade e para isso tem que locomover, percorrer ruas, vilas, cidades, casas, vilarejos em busca de encontrar vidas sedentas, famintas que jazem caídas nas trevas, onde somente a luz é a esperança desse coração. Voltando a mensagem aquele que disse que não ia e foi, porque ele foi? Sem duvida o que levou ele ir à vinha do seu pai, foi o arrependimento de ter dito não; e também creio que ele pensou no pai que estaria lá trabalhando, aquele que dedicava sua vida naquele trabalho da vinha e deste trabalho sustentava sua casa e seus filhos. Esse filho reconheceu o esforço do seu pai e seu empenho, e foi ajudá-lo.
    A mensagem da cruz nos leva ao arrependimento, esse que brota dentro de nosso coração, que germina, fazendo que espalhemos a essência deste amor que rega-nos; há dentro de nós aquele coração farto tão farto de amor, pronto atender o chamado de Cristo para ir trabalhar em sua vinha. Como tem estado a sua vida diante do pedido de Jesus? Não diga sim, apenas trabalhe arduamente, esteja a disposição do Mestre!

(Mateus 21.28-32)

domingo, 18 de setembro de 2011

Os últimos serão os primeiros

  ‘Porque ninguém nos contratou’. O patrão lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’
                                                                                                          (Mateus 20.7)

O evangelho desse trigésimo oitavo domingo do ano (25º Domingo do Tempo Comum) nos trás uma conhecida frase: ''os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos''. Mas antes de aprofundarmos nesta curta e profunda frase, vamos ao inicio da parábola que é concluída coma frase apresentada.
O Reino dos Céus é como um ''patrão'', ou seja, é como um mestre que sai à procura de novos aprendizes. O patrão dá trabalho a todos os desocupados, desde os primeiros até os últimos e no momento do pagamento não hierarquiza ninguem, nem mesmo os que trabalharam mais horas durante o dia. Isso torna claro que nunca é tarde para servir a Deus, o importante é que sirva. Acreditamos que o Reino dos céus não vai selecionar os que fizeram mais ou menos e sim o que deu resultado ou  o que foi feito com amor, assim, os últimos serão os primeiros, pois no tempo certo soube ouvir os anseios a Deus, o que o torna vitorioso. Não queira ser o ultimo ou o primeiro, queira ser o 'único', que serve por Amor, que não espera por reconhecimentos, elogios e aplausos.
Busque os que precisam ser os últimos da fila, porque ele sim precisa entrar nessa fila e fazer parte do reino dos céus. Deus combinou conosco a Salvação, certo? Ele é bom, e assim diz: ''- seja por último ou primeiro, ‘Ide vós também para a minha vinha’.''

(Mateus 20,1-16a)



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Perdoar é um ato de compaixão ...

“É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não
perdoar de coração ao seu irmão”.
Mateus 18.35

     Em continuidade ao ensinamento sobre o perdão, o Evangelho deste trigésimo sétimo domingo do ano (24º Domingo do Tempo Comum),  Jesus nos alerta sobre esse precioso ensino que devemos aplicar na nossa vida, embora desta vez Ele expressa de forma mais rigorosa e mostra o que acontece com as pessoas que não consegue perdoar aos outros, vale lembrar a passagem de Caim e Abel, onde um irmão se levanta contra o outro e mata-o, sendo que o que matou jamais se arrependeu do que fez ao outro, ou seja, não houve nenhuma atitude em relação ao arrependimento e sem esta conduta, jamais houve aquela vontade de se perdoar pelo ato de matar e de buscar em Deus perdão por ter levantando contra a própria vida que era seu sangue, pois Abel era seu irmão. Quero dizer que o arrependimento leva o individuo a refletir, e através deste aspecto nasce aquela vontade de ser perdoado.
     O ensino partilhando na mensagem deste domingo Cristo elabora claramente que o perdão genuíno acontece também através da compaixão, em algum momento da nossa vida machucamos quem mais amamos, nem paramos para pensar em como ficou aquela pessoa ao ser ofendida, magoada com ato nosso.   Já observou que quando se machuca alguém, as coisas mudam entre vocês, aquela harmonia não é mais a mesma no dialogo e encontro, sabe por quê? Porque no fundo aquela pessoa além de ter sido machucada por ato seu, há nela uma dor que causa receio de que você possa se descuidar e tornar errar novamente; também que você não mostrou atitude de quem reconheceu seu erro perante ela, como se não se importasse com o estado que ela ficou. Existem pessoas que não se importa como os outros ficam, são pessoas egocêntricas, que pensa em si apenas, isso não pode fazer parte do perfil de quem se diz “discípulo e serve ao Senhor”, sabe por quê? Você tem que seguir o exemplo Dele, que nos amou mais do que a sua própria vida, que veio a este mundo para dar sua vida por cada um de nós, veio para comprir a vontade do Pai, e a vontade do Pai é que amamos o nosso próximo como a nós mesmo e quem tem esse amor jamais é um ser insensível com marcas causada por ele na vida de outras pessoas, pois o verdadeiro discípulo do Senhor é aquele que reflete sua vida dentro de seus mandamentos, vive o que Ele ensina.
     Quantas vezes você já parou para refletir sobre suas atitudes? Em quantos momentos se deu conta que machucou alguém? E quando sua reflexão levou ao ato de suplicar a misericórdia de Deus sobre ti e que buscasse reconciliar com seu próximo? Você é um discípulo corajoso ou egoísta que não tem a coragem de pedir perdão ao próximo? Que não reconhece seus pecados?  A mensagem da cruz requer de cada um de nós uma coisa Arrependimento, não adianta apenas erguer suas mãos como sinal de que agora resolveu seguir ao Senhor, ir todos os domingos numa igreja não quer dizer que você é um discípulo Dele, pois o verdadeiro filho(a) que segue o seu Criador é aquele que  se arrepende de seus pecados, que  reconhece-os perante a  pessoa de Jesus e busca intensamente o perdão,  vive a vida de acordo com seus ensinamentos.
    A liturgia deste domingo nos leva a reflexão sobre ato de perdoar, mas para ser perdoado é preciso uma conduta de nossa parte, que é arrepender-se pelo que tenha feito, buscar meio certo de chegar ao ofendido, suplicar de todo coração que nos perdoe. E devemos também perdoar quem tenha nos ofendido, pois caso não fizermos não temos também o perdão divino. Perdoar é um ato de compaixão pelo nosso semelhante, reconhecer que é digno de perdão, que precisamos esquecer aquela ofensa, que devemos abraçar, sentir aquele afeto novamente, o perdão restaura nossas vidas, diariamente Cristo nos perdoa, assim devemos proceder diante de cada ofensa.

(Mateus 18. 21-35) 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

 “O que fazer para mudar o mundo? Amar. O amor pode sim mudar a realidade”.
 (Ir. Dulce)
“Se fosse preciso, começaria tudo outra vez do mesmo jeito, andando pelo caminho de dificuldades, pois a fé, que nunca me abandona, me dá forças para ir sempre em frente”.
 (Ir. Dulce)
“Diante de sofrimentos, lutas e tribulações, devemos nos guiar pela nossa fé. Tudo se torna mais fácil, quando se tem fé. não uma fé oscilante, mas uma fé firme naquele que tudo pode e tudo nos concede”.

 (Ir. Dulce)



“Se imitarmos o exemplo de nossa mãe do céu, a humildade, a caridade, o silêncio, seremos realmente felizes”.
 (Ir. Dulce)
"A beleza está nas pessoas, nas plantas, nos bichos, em todas as coisas de Deus. É mais intensa ainda nos olhos de quem consegue ver, acima da simplicidade, a beleza com que ele criou cada pequeno detalhe da vida”.
 (Ir. Dulce)

sábado, 3 de setembro de 2011

A sua promessa de presença no meio de nós ...

“Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome,
 eu estou aí, no meio deles”.
Mateus 18.20


   No evangelho deste trigésimo sexto domingo do ano (23º Domingo do Tempo Comum), o Senhor Jesus nos trás um ensinamento importante sobre o perdão, admoestação perante testemunha, a oração poderosa entre duas ou mais pessoas e a certeza de sua presença entre aqueles que buscam sua face.
    O que é o perdão?  Você sabe perdoar seus irmãos? Tem convicção do que seja um ato de pedir desculpas por um erro seu cometido a outra pessoa? Tem noção do efeito que sua ofensa, descuido pode ter causado em quem recebe? As pessoas parece dirigirem sua vida de qualquer maneira, em outra ocasião nem pensa no que estar fazendo, agindo ou falando, parte da humanidade parece levar a vida a base da loucura, esquecendo que como sendo um discípulo do Senhor, todos os seus atos tem que ser moldados pela palavra de Deus, como você tem agindo no seu dia-a-dia? Tem coragem de comungar e cear o Corpo e Sangue de Cristo sabendo que um irmão (a) estar triste, ofendido com sua pessoa? Será que em nenhum momento você reflete seus atos, não pensa nas consequências? Jesus nessa mensagem fala sobre o perdão, mas saiba que não basta você apenas chegar a quem ofendeu e pedir perdão ou desculpas, antes de tudo você mesmo tem que ter a ciência do que seja um ato de arrepender-se, pois o verdadeiro perdão é aquele que a pessoa é perdoada e, aprende com este, não cometendo o tal erro novamente. Então não adianta chegar, suplicar, mostrar um arrependimento e logo magoar ou ofender a pessoa de novo. Arrepender é não cometer o erro novamente. Talvez você pense, ah nessa passagem diz que devo perdoar um irmão mais de 490 vezes, sim é verdade, mas ali não ensina você cometer esse mesmo erro tantas vezes, seja um cristão amadurecido, que possui o conhecimento das sagradas escrituras e tenha ciência que todo arrependimento brota dentro do nosso ser e o ato de ser perdoado nos torna alguém mais justo, fraterno e humano. Não seja infantil e não abuse das pessoas magoando ou ofendendo, sabendo que existe atos praticados por nossa pessoa que pode deixar marcas triste em quem recebe, portanto seguir a Cristo é se doar ao amor e quem ama não magoa ou machuca, reflita em seus atos.
     Já parou para pensar como é bom ter companhia de alguém? Até Jesus quando começou a ministrar o seu Evangelho conquistou amigos (as), que se tornaram seus companheiros do Evangelho, onde quer que fosse o Mestre, ai estaria aos seus irmãos (as) e amigos, Deus não fez ninguém para estar ou viver sozinho. Para pensar como é bom somar os momentos de sua vida com outra pessoa, Cristo nos ensina sobre oração entre duas ou mais pessoas que se reúnem em seu nome, quão poderosa é esta oração, pois tudo que dois ou três pedir, Deus ouve e concede. Entre duas ou mais pessoas ela tem capacidade enorme de ligar a terra ao céu. Então valorize cada irmão (a) que estar cada dia ao seu lado, oração de vocês tem poder imenso para chegar ao trono de Deus.
     A liturgia deste domingo nos convida a viver o perdão que é aquele que nasce, brota de dentro do nosso coração, uma vez arrependido jamais praticar novamente. Jesus estar diariamente presente entre dois ou três que busca sua face, não estamos sozinhos, Ele estar conosco, presente em cada oração e louvor. Hoje pense nos seus atos? Deixe Jesus falar ao seu coração, permita o perdão nascer e florescer, tornando você um discípulo do Senhor, viva o que Ele lhe ensina. Quem ama é guiado pelo amor do Mestre e só amor nos transforma.

(Mateus 18.15-20)