sexta-feira, 22 de abril de 2011

Os sofrimentos de Jesus por mim e por ti...

A seguir, um relato médico pelo Dr. Barbet (médico francês) dos sofrimentos de Jesus por mim e por ti:
NO GETSÊMANI (Lucas 22.44)
Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relato o fato é um médico, Lucas. E o faz com a decisão de um clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.
O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pela e então escorre por todo o corpo até a terra.
A FLAGELAÇÃO E A COROA DE ESPINHOS (Lucas 23.1-25, João 19.1-17)
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romanos e Herodes. Pilatos cede e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio.
A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado e de diferentes estaturas. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reagem em um sobressalto de dor. As forças de esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.
Depois, o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
A CAMINHADA ATÉ O CALVÁRIO (Lucas 23.26-32)
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado á multidão feroz, o entrega para ser crucificado.
Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da cruz; pesa uns 50 quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, frequentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega e lhe esfola o dorso.
Finalmente, para ganhar tempo, os soldados escolhem um homem na multidão, Simão, que vinha do campo, e puseram-lhe a estaca sobre suas costas, para que a levasse após Jesus.
A CRUCIFICAÇÃO (Lucas 23.33-49, João 19.18-37)
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere á carne viva; ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer.
Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro.
A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical.
Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam as pontadas agudas de dor.
Pregam-lhe os pés.
AS HORAS NA CRUZ (Lucas 23.33-46), (Mateus 27.33-50)
Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estendo sobre a ponta de uma vara uma esponja embebida em bebida ácida em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.
Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuado: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis; em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço e os respiratórios.
A respiração se faz, pouco a pouco, mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco  se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.
Mas o que acontece? Lentamente, com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo e a asfixia recomeça.
Foram transmitidas sete frases pronunciadas por Ele na cruz: cada vez que quer falar, devera elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Que tortura!
Atraídas pelo sangue que escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas Ele não pode enxotá-las. Pouco depois, o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Deus meu, Deus meu, porque me abandonastes?" (Mateus 27.46). Jesus dá seu último suspiro: "Está tudo consumado!", e em seguida, "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23.46). E morre. Em meu lugar e no seu.
Quanto ao texto, ele é extraído de um livro (título original: La passion de Notre Seigneur Jesus Christ selon le chirurgien - Paris 1949 escrito por um dos melhores cirurgiões, anatomistas e arqueólogos que a França já conheceu. Um erudito que por mais de vinte anos pesquisou a fisiologia e a anatomia da crucificação. Devido à excelência do autor, você pode confiar as descrições são rigorosamente científicas.
Autoria Dr. Barbet (médico francês)

terça-feira, 19 de abril de 2011

O teu Rei vem a ti...

    "Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta”.
Mateus 21.5


      O Evangelho nesse décimo sexto domingo do ano (domingo de  Ramos),   nos tras uma mensagem de humildade, boas  vindas, alegria entre o povo e  exaltação ao Senhor Jesus.  A semana santa começa no domingo chamado de Ramos porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho  o símbolo da humildade  e aclamado pelo povo simples que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor” (Mateus 21.9).
     Nessa palavra  encontramos a humildade de um rei manso montado num jumentinho que foi emprestado, o momento que marca um dos cenários mais lindo da entrada de Jesus numa cidade, onde o povo o  recebeu, onde a alegria daquele povo uniu  cada coração,  a alegria que  visitou os judeus  naquele momento e todos juntos  alegres receberam Jesus entrando na cidade de  Jerusalém e espalharam ao chão ramos, isso significa  o cumprimento da  palavra de Deus  revelada ao  Profeta  Zacarias a respeito da  entrada do Filho de Deus  em Jerusalém. Quando chega o momento de Deus cumprir sua palavra anteriormente  dita aos seus  filhos é o momento de  regozijo e exaltação ao Pai que não falha e não esquece, apenas  zela e cumpre a  palavra que nos  fez esperar e o cumprir de Deus se dar diante de nossos olhos.
     "Eis que o teu  rei vem a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumentinho, sobre um asninho, filho de jumenta" (Zacarias 9.9), Jesus o rei num asninho. Reflita um pouco sobre a  humildade do filho de Deus! Se  você observares bem a palavra  de Deus verás que Ele sendo rei não possuia  riqueza, reino, dinheiro, quero dizer que o coração de Jesus estava junto ao Pai, estava nas coisas  espirituais, estava voltada para o imenso valor que eu e  você  representamos para  Ele. O amor  Dele por nós é incondicional e pulsava dentro de si e somente  Ele  poderia  restaurar  a nossa condição de vida pecadora sem luz e levar nos ao Pai, somente  Cristo poderia e pode resgatar a nossa vida. O amor que movia o  Filho,  era o mesmo que  move o Pai, tanto que  tudo que Ele fez por nós fez por amor, porque nos amou e com seu precioso sangue  resgatou nossa  vida levando nosso  ser a mais plena  comunhão com o Pai.
    O domingo de Ramos nos ensina que seguir a Cristo é renunciar a nós mesmo, morrer na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades, das facilidades, para nos colocar diante Daquele que veio ao mundo para salvar este mundo. Então neste  domingo de Ramos , a palavra de Deus nos convida a  seguir  a humildade, a mansidão e abrir o nosso coração para entoar em cânticos de amor e gratidão  tudo que Cristo Jesus  fez por nós, é o  momento de  recebê-lo  dentro de nosso coração e da nossa vida.  Abra seu coração, sinta a presença poderosa de Jesus dentro de ti, exalta ao Senhor, cante e louve ao Senhor,  porque  grande  coisa tem Ele tem feito e faz em nossa vida, renda toda sua gratidão. Permita que  Cristo entre dentro de ti, sinta alegria dentro do teu espírito e deixe a vida  renascer em ti, pois o teu  rei vem a ti, vem fazer morada porque somente  Cristo  é o caminho que nos conduz ao Pai.

(Mateus 21.1-11)



segunda-feira, 11 de abril de 2011

Jesus é a nossa Páscoa.

      A palavra  Pascoa  deriva da palavra  hebraica Pessach, que significa   passagem,  quando  Deus ordenou ao anjo da morte que eliminasse todo primogênito na terra do Egito e a casa que tivesse o sinal do cordeiro não seria visitada pela morte (Êxodo 12.23). O povo judeu passaram a celebrar a  Páscoa comemorando a saída do Egito, a passagem para  liberdade, em direção à Terra Prometida. A Páscoa significa libertação e surge como a festa que marcava o fim da opressão escravizadora de  Faraó sobre o povo hebreu.
       A origem da Páscoa bíblica remonta ao princípio dos tempos bíblicos, onde o Senhor declara uma série de ordenanças para o povo de Israel, para ser lembrada à posteridade e cumprida.  Ou seja, a Páscoa foi instituída por Deus para Israel, e o significado desta festa se encontra no livro de Êxodo, diz a palavra de Deus “Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos da terra do Egito, tanto de homens como de animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor”. (Êxodo 12.12) O motivo da páscoa: A morte dos primogênitos dos egípcios e a execução da justiça de Deus  em favor do seu povo hebreu que  sofreram durante 430 anos pelo  povo egípcio. O sentido da Páscoa é reforçado em outras passagens “Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, guardareis este culto” (Êxodo 12.25). E quando vossos filhos perguntarem: Que quereis dizer com este culto? Respondereis: “Este é o sacrifício da Páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriram os Egípcios, e livrou as nossas casas.” (Êxodo12. 26-27). Também significa a libertação do jugo dos egípcios “Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor  porque os tirou da terra do Egito...” (Êxodo 12.42).
          Páscoa ou a Ceia do Senhor?
O Senhor Jesus Cristo, quando instituiu a Ceia do Senhor, se deu no dia da Páscoa (Mateus 26.17-19; Marcus 14.12-16; Lucas 22.7-13), e não foi pela sua ressurreição que Ele a instituiu, e sim, um memorial a Ele, e “anunciando a Sua morte, até que ele venha nos busca” (I Coríntios 11.26). Ou seja, a Ceia do Senhor se deu justamente na Páscoa porque, “a verdadeira Páscoa era Ele” (I Coríntios 5.7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados e de ser crucificado. Por isso, foi chamado de “Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” (João 1.29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a Páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna.  Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última Páscoa e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor. Desde o Novo Testamento que os cristãos não celebram a Páscoa  relembrando a saída do  povo hebreu do Egito, mas sim que estamos relembrando a liberdade  que há em Cristo, através da sua morte e  ressureição. Celebramos a passagem de uma vida sem luz e esperança  para uma  vida plena em  Cristo. A Páscoa deve ser celebrada por nós com profunda reverência, pois  Cristo é a nossa Páscoa, sua vida  foi posta como cordeiro que sendo morto derramou seu sangue em favor de muitos.  E Jesus   prometeu a libertação a todos quanto crerem "e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará", "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" .(João 8.32-36), a nossa libertação plena  foi conquistada por Cristo. Aceitar o  sacrificio de Jesus  feito por nós como diz as escrituras é saborear da Páscoa e estar em caminho da  liberdade em Cristo Jesus. Páscoa tem profundo significado para o cristão por  representar a obra de  Cristo para a  nossa redenção. O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemos nos lembrar disso, até a volta dele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor. Na ocasião da  Páscoa e ceia deveriamos meditar na  grande novidade de vida que Cristo a nossa Páscoa nos proporcionou, jamais  esquecer o significado da Páscoa e que foi por isto que Jesus nos ensinou a cear com a seguinte admoestação, "fazei isto"... "em memoria minha"...  (1 Coríntios 11.25), a mémoria deste acontecimento nos permite gozar da certeza da  libertação do pecado e da morte que estavamos condenados e, nos permite olhar para o futuro com esperança já que  ceamos " anunciamos a vida, morte, ressureiçao e ascensão  do Senhor até que  Ele  venha " (1 Coríntios 11.26).



 

sábado, 9 de abril de 2011

Jesus é a Ressurreição e a vida

        
Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá;e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?
João 11. 25-26


     O Evangelho nesse décimo quinto domingo do ano (quinto domingo da quaresma), a mensagem do Evangelho de hoje garante-nos que o desígnio de Deus é a comunicação de uma vida que ultrapassa definitivamente a vida biológica: é a vida definitiva que supera a morte.
     O tema central do Evangelho de hoje é a vida. Vida que foi restituída a Lázaro e que está ligada à amizade, ao amor fraterno, a compaixão, atitudes cristãos que estão presentes na glorificação de Deus, que é o destino dos homens e mulheres que crêem verdadeiramente. A vida verdadeira, que o Cristo trouxe, tem face humana e face divina, que se misturam. A ressurreição de Lázaro é um dos maiores sinais de Jesus. Jesus, assim, vai manifestando a sua filiação divina, seu poder messiânico, sua missão salvadora, e provoca, cada vez mais, a admiração, a fé, o testemunho daqueles que são beneficiados pela sua ação evangelizadora. O próprio Evangelista João diz "Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome". (João 20.30-31). Os milagres e sinais de Jesus foram efetuados para destacar a vida plena, a vida que só Ele pode nos dar.
     Através desta mensagem somos postos diante do último mistério da nossa existência "Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?" (João 11.25-26).  A fé movida pela certeza que  Cristo vive em nós, que seremos  ressuscitados por Ele em sua vida  trás a mais perfeita paz ao nosso ser, pois sabemos que muitos tem medo da morte, mas os que  estão em Cristo nada temem, porque o viver hojé com Cristo é vida e, o partir  também  será  vida atraves da  nossa ressureição. Então essa mensagem nos convida para um momento de expressar com sinceridade, juntamente como Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré "Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo". (João 11. 27).  A nossa  esperança é Jesus. A  nossa comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim nele. A fé na ressurreição dos mortos a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida. Em  Cristo vivemos e  viviremos para todo o sempre!

(João 11. 3-7.17.20-27.33b-45)





quarta-feira, 6 de abril de 2011

A alegria, o pedido, o valor e a busca...

 Alegrei-me quando me disseram: Vamos á casa do SENHOR.
Salmos 122.1

     Rei Davi, homem segundo o coração de Deus tinha um profundo anseio de estar continuamente na  casa de Deus, alegria que inundava seu ser ao ser convidado para estar no Templo do Senhor, onde podia buscar mais a presença do Pai, ouvir uma mensagem que confortaria sua vida, um louvor que  faria seu ser rejubilar diante da  presença do Senhor,  ali Davi buscava estar mais próximo do Pai, cada palavra  ouvida  movia seu ser, fortalecia sua vida para sua missão em cada novo dia. O amor de Davi a Deus era incondicional, estar na casa do Pai era  estar em comunhão, era  estar crescendo na  graça, no conhecimento. Na casa de Deus  há o alimento essencial que precisamos  para cada momento que surge em nossa vida, estar  em sua  casa  e  buscar  receber  tudo que Deus  preparou para nosso ser. 
     Em outras  palavras  Davi diz "Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e inquirir no seu templo". (Salmos 27.4),  note o pedido  tão importante do Rei Davi, além de  amar  estar na casa de Deus, ele  desejava  habitar em todos os dias de sua vida nos  átrios do Senhor e  procurou em todos os momentos viver esse  anseio e tornar  realidade o seu pedido perante Deus. Um homem que  era  Rei de um povo numeroso como areia do mar, seu reino  era imenso,  cheio de exército, vencia todas as  batalhas contra seus inimigos, era  muito próspero, possuia muitas riquezas e anseiava  estar continuamente  na casa de Deus e o desejo do seu coração  ali permanecer em  todos os momentos, através desta mensagem faço a seguinte pergunta: Qual tens sido o seu anseio? O que representa o  Templo de uma igreja em sua vida? O que você busca dentro da casa de Deus? O que faz ali dentro? Quantas  vezes  procura estar reunido na casa do Senhor?
     Davi buscava, amava a Deus  acima de todas as coisas que tinha, de tudo que tinha conquistando, pois ele sabia o segredo de sua vitoria, de ser um rei vencedor,  Deus  era o segredo de sua vitória, pois  Ele  buscava-o; mergulhava em sua presença, vivia em constante  oração,  salmodiava Deus em seu coração e mente, a palavra de Deus  era a lâmpada para os seus pés e luz para o seu caminho. A confiança  de Davi estava unicamente em Deus, seu ser  era  voltado para  Deus que  acolhia esse  filho, que  fortalecia e engrandeceu em todo o seu reinado e  foi próspero. Crescia em comunhão  através dos ensinamentos que  ouvia na  casa do Pai, conservava  tudo no seu coração e aplicava a sua vida. 
     Que esse anseio também seja o nosso: em estar continuamente na   casa do Pai, que  buscamos isso em cada novo dia, que  viemos  crescer na graça, no conhecimento, na unção, que a sabedoria de Deus  rege nossa vida, nossos pensamentos, nossas atitude e ato sejam moldado pela  palavra de Deus que vivifica nosso viver, que sejamos a essencia  verdadeira do Pai nessa terra,  geração eleita, escolhida por  Ele para ser  verdadeiros  adoradores que adoram o Pai em espirito em verdade.
     Valorize a casa de Deus, valorize  cada momento que tens oportunidade de ali estar, pense no mundo, nas almas que gemem, que choram, que queriam ter  e conhecer  esse Deus que  nós conhecemos e podemos adorar com toda liberdade,  sendo que  eles não conhecem, pois ainda  ninguem chegou até eles com a mensagem de boas novas. Pense na missão de um missionário que  caminha horas a  pé, as vezes sentindo fome, frio, calor, sede, mas ali estar para proclamar a  mensagem do  amor do Mestre, pense nos amados irmãos e irmãs  espalhados por toda a terra, que se reunem  escondidos por serem perseguidos por amor a Jesus, pense naquelas  igrejas, congregações que  não possui banco, microfone, nenhum instrumentos, nem iluminação, mas ali estar aquele povo que busca a presença desse Pai que estar também ao seu lado.
     Medite e reflita na importancia que tens a casa de Deus para sua vida, valorize  os átrios de Deus,  agradeça por Deus estar  falando ao seu coração, por estar vivificado seu ser através desta mensagem. Que  cada novo dia a  casa de Deus seja como o céu  que derrama  chuvas sobre  a terra;    que ali você  possa  receber  bençãos, vitorias, ensinamento que  aumentarão seu conhecimento, que cada louvor você possa  alegrar-se mais diante do Senhor, contemple as maravilhas  que  Deus realiza no meio do seu povo;  que cresça a  graça de Deus seja sobre sua vida constantemente!

    

sábado, 2 de abril de 2011

Água, lama e cura

Respondeu-lhes: “Colocou lama sobre meus olhos, fui lavar-me e agora vejo!”      
                                                                                         (João 9,15)

      O Evangelho nesse décimo quarto domingo do ano (quarto domingo da quaresma), o evangelho apresenta um dos trabalhos de Jesus antes de sua paixão e cruz. Jesus faz um milagre na vida de um cego, mas não trata-se apenas de mais um dos seus milagres, mas sim um profundo milagre, que envolve a fé e o batismo.
      Quando o cego vai se lavar na piscina de Siloé, como Jesus o havia orientado, é a crença que conduz àquele homem à cura e ao batismo. A partir do momento que o cego se lava, junto com as águas redime todo o pecado que aquele corpo carregava e se renova em luz, pois a fé dele o curou. Expulso da cidade, sua fé o faz prostrar diante do Filho de Deus.
    A ‘simbologia’ do evangelho de hoje nos traça entendimentos profundos quando refletimos sobre nosso próprio ‘ego’. Talvez sejamos como o cego e precisamos da lama para lustrar nossas pupilas, precisamos de águas profundas para nos lavarmos e sentirmos mais leves dentro de nós mesmos.
      Essa lama e essa água hoje se resumem em nossas atitudes. Jesus vai continuar agindo.
      A lama, encontramos quando reconhecemos nossos erros, quando temos a ciente necessidade de que precisamos de uma luz constante e contínua em nossas vidas. A água, encontramos no batismo.
     Simples? Aparentemente. Para quem se encontra vedado seja em sua vida familiar, espiritual, matrimonial... é uma tarefa árdua, erguer a cabeça e falar: Errei! ... Ou simplesmente ficar continuamente agindo de modos dogmáticos sem ceder espaço à outrem.  
   Inúmeras vezes vamos precisar de amigos, alguém mais experiente, pessoas misteriosamente desconhecidas... Vamos precisar de enviados para que comecemos a reconhecer onde precisamos mudar, só assim a lama que nos leva a ser lavados nas águas espirituais entrarão em nossas vidas. O coração aberto e o espírito em contínua oração é a chama da cura para as nossas vidas.
João 9,1-38